English version: 7 Common Online Shopping Mistakes and How to Outsmart Them This Black Friday.
Promoções online como a Black Friday prometem verdadeiros espetáculos de preços baixos. Para o consumidor atento, é a chance de economizar; para os desavisados, pode virar uma armadilha. Não é à toa que, a cada grande evento de descontos, órgãos de defesa do consumidor recebem uma enxurrada de reclamações sobre erros em promoções online.
Em 2024, por exemplo, o Procon-SP registrou mais de mil queixas relacionadas à Black Friday, incluindo problemas como atrasos na entrega, produtos não recebidos e descontos “maquiados”(cnnbrasil.com.br). Da mesma forma, o Reclame AQUI – principal portal de reclamações do Brasil – observou um aumento de 34,5% no volume de reclamações na Black Friday 2023 em comparação ao ano anterior (blog.reclameaqui.com.br). Esses números deixam claro: aproveitar ofertas exige cuidado e informação.
Mas não se assuste – com as orientações certas, é possível fugir de ciladas e fazer compras conscientes. Neste artigo, vamos detalhar 7 erros comuns em promoções online e mostrar, com inteligência e dados, como você pode evitá-los. A ideia é armar você, consumidor, com conhecimento para identificar descontos enganosos, sites suspeitos, propagandas ilusórias e outras práticas duvidosas do varejo. Intercalando um tom sério, baseado em fontes confiáveis (Procon, Reclame AQUI, Idec, etc.), com uma linguagem acessível, queremos tornar a leitura leve e esclarecedora. Cada erro virá acompanhado de dicas práticas – as Dicas Hekno – para você navegar pelas promoções de forma segura e aproveitar as boas ofertas sem cair em ciladas. Vamos lá?
Erro 1: Cair no “desconto falso” sem verificar o histórico de preços
Quem nunca viu uma oferta “imperdível” e pensou: “É agora ou nunca!”? O primeiro grande erro é confiar no desconto anunciado sem checar se ele é real. No Brasil, ficou famosa a expressão “tudo pela metade do dobro” – quando lojas aumentam o preço pouco antes da promoção para então baixar ao valor original, simulando um desconto. Essa maquiagem de preços é uma prática tão comum que em uma Black Friday passada cerca de 28,3% das reclamações registradas no Procon-SP foram sobre falsos descontos. Em outras palavras, quase um terço das queixas era de consumidores indignados por terem caído no desconto enganoso, pagando o mesmo (ou até mais) pelo produto achando que estavam economizando.
Além de antiética, essa tática configura publicidade enganosa e pode render penalidades ao lojista . Mas o prejuízo imediato é do consumidor desavisado. Para não cometer esse erro, é crucial verificar o histórico de preços do item desejado. Especialistas recomendam acompanhar os valores antes da temporada de promoções: anotar preços semanas antes ou tirar prints das ofertas em dias normais.
Dessa forma, se na Black Friday o preço “promocional” for igual ou maior que antes, você identifica a cilada na hora. Ferramentas online podem ajudar muito nesse monitoramento: comparadores como Zoom e Buscapé exibem gráficos com a variação de preço dos produtos nos últimos 40 dias ou até 6 meses, justamente para o cliente não comprar um produto pela “metade do dobro”. Seguindo essa estratégia, você consegue distinguir um desconto verdadeiro de uma fraude de preço com muito mais segurança.
Dica Hekno: Nunca confie cegamente em porcentagens de desconto chamativas. Acompanhe o preço do produto que você quer com antecedência e consulte seu histórico em pelo menos três lojas diferentes. Use sites comparadores e extensões de navegador que alertam sobre a evolução de preços. Com essa inteligência, você garante que o desconto é real antes de clicar em “Comprar”.

Erro 2: Não comparar preços e condições em várias lojas
Outro erro frequente é se empolgar com a promoção de uma loja e esquecer de comparar preços em outros lugares. Em promoções online, a pressa é inimiga da economia. Uma pesquisa da plataforma Zoom mostrou que, na véspera de uma Black Friday, o preço de um mesmo produto podia variar até 150% entre lojas diferentesepocanegocios.globo.com. Ou seja, aquele item que custa R$100 numa loja poderia custar R$250 em outra! Se você não comparar, corre o risco de comprar na loja errada e perder dinheiro achando que fez um bom negócio.
Comparar vai além do preço do produto em si – inclui avaliar frete, prazo de entrega, garantias e bônus. Às vezes, uma loja oferece um valor um pouco maior pelo produto, mas com frete grátis ou uma garantia estendida inclusa, valendo mais a pena no conjunto. Em outros casos, o preço “baixíssimo” de uma pode esconder um frete altíssimo (voltaremos a falar disso no Erro 6).
Por isso, pesquise tudo: consulte sites e marketplaces concorrentes, use buscadores de ofertas e observe as condições. O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) recomenda pesquisar o preço do produto em pelo menos três locais diferentes para ter certeza de que aquela promoção é realmente competitivaidec.org.br. Seguir essa regra simples dilui muito a chance de ser enganado por um desconto mediano mascarado de superoferta.
Ao comparar, lembre também de verificar se o produto é exatamente o mesmo modelo e especificação. Algumas lojas podem oferecer, por exemplo, uma TV similar porém de modelo antigo ou sem algum acessório para justificar preço menor. Tenha certeza de que está comparando maçãs com maçãs. Utilize as ferramentas a seu favor: além dos gráficos de histórico de preço já mencionados, cadastre alertas de desconto nos sites – tanto Zoom quanto Buscapé permitem criar alertas para produtos desejados e notificam quando atingem determinado valorcnnbrasil.com.brcnnbrasil.com.br. Assim, você não precisa ficar entrando em todos os sites todo dia; a tecnologia faz a vigilância para você.
Dica Hekno: Como este é um dos principais dos 7 erros comuns em promoções online, jamais se contente com a primeira oferta. Antes de fechar a compra, pesquise o mesmo item em outras lojas ou comparadores de preço. Dedique alguns minutos para avaliar quem oferece a melhor combinação de preço + frete + prazo. Essa pequena investigação pode render uma economia significativa – ou até evitar que você compre “promoção” que na verdade estava mais barata em outro lugar.
Erro 3: Acreditar em ofertas “milagrosas” sem desconfiar
“Smartphone de última geração por R$ 199,90! Só hoje!” – propostas assim pulam aos olhos, mas atenção: ofertas milagrosas demais quase sempre escondem problemas. O terceiro erro comum é não desconfiar de preços muito abaixo do valor de mercado. A promessa de negócio imperdível pode ser uma cilada clássica. Muitas vezes, golpistas anunciam produtos caros por frações do preço real apenas para atrair cliques e pagamentos, mas depois não entregam o produto ou entregam algo muito diferente do anunciado. Essas fraudes proliferam em épocas de grande movimentação, como a Black Friday – tanto que especialistas do Reclame AQUI alertaram em 2023 para o retorno de práticas fraudulentas já conhecidas, como sites falsos divulgando “promoções imperdíveis” para enganar consumidores (blog.reclameaqui.com.br).
Um preço extremamente baixo pode indicar produto falsificado, roubado, com defeito ou, na pior das hipóteses, um golpe puro e simples. Por exemplo, anúncios em redes sociais e e-mails de spam frequentemente oferecem eletrônicos caríssimos por valores irreais, exigindo pagamento via boleto ou PIX antecipado.
Quando o consumidor paga, o site some ou informa algum problema inexistente e desaparece com o dinheiro. Segundo orientações de especialistas em segurança digital, é preciso ter cautela redobrada com links e mensagens não solicitadas. Sempre se pergunte: “Por que este produto está tão barato?”. Se a única resposta plausível for “porque é Black Friday”, desconfie. Grandes descontos existem, mas dificilmente um lojista venderá algo de alto valor pela décima parte do preço normal sem nenhuma pegadinha.
Para evitar esse erro, pesquise a oferta fora do link recebido. Se a promoção chegou via e-mail ou WhatsApp, não clique imediatamente. Visite o site oficial da loja digitando você mesmo o endereço no navegador e veja se a promoção existe por lá. Muitas vezes, os golpistas clonam páginas de lojas famosas (com URL semelhante) para parecer legítimo. Além disso, procure pelo produto em sites confiáveis: se só aquele lugar desconhecido oferece por um terço do preço, é praticamente certo que há truque. Lembre-se: ninguém dá almoço grátis. Descontos muito além da média de mercado requerem investigação.
Dica Hekno: Mantenha um saudável ceticismo promocional. Se o desconto parece bom demais para ser verdade, trate-o como suspeito até que se prove legítimo. Verifique se outras lojas conhecidas estão praticando preço parecido; caso contrário, é provável que a “super oferta” seja apenas isca. Em suma, desconfie de ofertas milagrosas – essa atitude pode salvar seu dinheiro e seu CPF de cair nas mãos erradas.

Erro 4: Comprar em sites pouco confiáveis ou desconhecidos
Nem todo site que aparece vendendo barato é confiável. Um erro grave é realizar compras em lojas virtuais desconhecidas, sem verificar a idoneidade e a segurança do site. Criminosos sabem que, durante grandes promoções, muitos consumidores estão caçando ofertas e baixam a guarda – é aí que surgem dezenas de sites falsos, páginas clonadas e e-commerces de fachada. O Procon-SP, por exemplo, mantém uma lista atualizada chamada “Evite esses sites” com domínios que devem ser evitados; em 2023 havia 78 sites nessa lista negra, recomendados para o consumidor passar longe (cnnbrasil.com.br). Muitos desses endereços nem sequer estavam mais no ar, evidenciando o caráter temporário e fraudulento – abrem apenas para aplicar golpes e somem logo depois.
Então, como se proteger? Antes de tudo, sempre verifique se o site é seguro. Na página de pagamento, confira se o endereço começa com “https://” e se há um ícone de cadeado na barra do navegador. Esses são sinais básicos de segurança: indicam que a conexão é criptografada. Se algo não bater (por exemplo, o certificado em nome de outra empresa desconhecida), é alerta vermelho. Além disso, procure por informações de contato e registro da empresa: CNPJ, endereço físico, telefone. Empresas sérias exibem esses dados claramente no site. Ausência de qualquer meio de contato real (só um formulário anônimo, por exemplo) é motivo para desconfiar.
Outra dica é buscar no Google pelo nome do site + palavras como “reclamação”, “golpe”. Muitas vezes, outros consumidores já relataram problemas. Aliás, aquela lista do Procon-SP mencionada acima pode ser consultada online e contém endereços problemáticos identificados pelo órgão. Use-a a seu favor. Lojas novas ou pouco conhecidas podem até ser legítimas, mas exigem mais cautela: veja se o site possui selos de segurança ou certificações (e verifique se esses selos não são falsos clicando neles). Em marketplaces, prefira vendedores bem avaliados. E atenção aos detalhes do site: erros grotescos de português, layout amador ou opções de pagamento muito limitadas (ex.: só depósito em conta) costumam indicar fria.
Dica Hekno: Prefira comprar em sites oficiais ou de reputação consolidada. Se for se aventurar em uma loja online nova, faça uma investigação rápida: cheque CNPJ, procure avaliações de outros clientes e confirme a segurança do site. Ao menor sinal de suspeita – páginas estranhas, redirecionamentos esquisitos, apenas pagamento via boleto/PIX – não finalize a compra. É melhor perder uma suposta oferta do que perder dinheiro em um site fantasma.
Erro 5: Ignorar as avaliações e a reputação do vendedor
Relacionado ao erro anterior, mas vale como ponto à parte: não pesquisar a reputação da loja ou do vendedor é uma falha comum. Na pressa de comprar barato, muita gente pula essa etapa essencial e depois se arrepende ao enfrentar problemas. Hoje, felizmente, temos como checar facilmente o histórico de uma empresa. Sites como o Reclame AQUI mostram o volume de reclamações, o índice de solução de cada loja e a satisfação dos clientes.
Ignorar esses sinais é como entrar em um barco furado. Nem todos os estabelecimentos são confiáveis como parecem; é fundamental conferir o que outros consumidores dizem. O Idec recomenda verificar a reputação das lojas em plataformas de reclamação e até olhar rankings de empresas campeãs de queixas – por exemplo, ver quais foram as empresas mais reclamadas na Black Friday passada, para saber de quais desconfiar.
Além do Reclame AQUI, veja comentários nas redes sociais da loja e avaliações no próprio site (embora estes últimos possam ser filtrados pela empresa). Busque pelo nome da loja no Google Notícias para ver se há casos de destaque – por exemplo, lojas punidas pelo Procon, operações policiais envolvendo e-commerce etc. Em marketplaces grandes (Mercado Livre, Americanas Marketplace, Amazon Marketplace, etc.), verifique a nota do vendedor específico e os comentários de quem já comprou dele. Muitos sites exibem estrelas ou porcentagem de aprovação ao lado do nome do vendedor. Dê preferência a vendedores com histórico positivo e volume considerável de vendas.
Lembre-se de que até mesmo lojas grandes e famosas podem escorregar em eventos de alta demanda. Isso não significa evitá-las, mas convém saber no que elas falham. Por exemplo, se uma grande varejista teve milhares de reclamações de atraso numa Black Friday anterior, você já compra ciente de que a entrega pode demorar. Informação é poder: se a reputação indica problemas recorrentes (como não entregar no prazo, produto diferente do anunciado, mau atendimento pós-venda), considere se vale arriscar. Muitas vezes é melhor pagar um pouquinho mais caro em uma loja bem avaliada do que economizar alguns reais e ter dor de cabeça depois com uma loja malvista.
Dica Hekno: Antes de concluir a compra, faça um check-up da reputação da empresa. Visite o Reclame AQUI e veja as principais reclamações sobre ela e, principalmente, se ela costuma resolver os problemas dos clientes. Dê uma espiada também nas redes sociais da loja – comentários negativos lá podem ser um sinal de alerta. Essa pesquisa leva poucos minutos e pode poupar dias ou semanas de aborrecimento caso algo dê errado com o pedido.
Erro 6: Esquecer de checar frete, prazo de entrega e política de devolução
O sexto erro é se concentrar tanto no preço do produto que se negligencia os detalhes da entrega e pós-compra. De que adianta conseguir um super desconto se o frete custa uma fortuna ou se o item vai chegar só daqui a dois meses? Algumas lojas espertinhas jogam com isso: colocam um preço muito atrativo no produto e compensam em um frete absurdo, que em muitos casos faz o negócio deixar de valer a pena (uninter.com).
Já houve casos flagrantes no comércio eletrônico brasileiro que beiram o absurdo – durante uma Black Friday, um marketplace anunciava um micro-ondas por R$ 259, mas cobrava incríveis R$ 560 de frete, com prazo de entrega entre 20 e 28 dias úteis (infomoney.com.br). Ou seja, o frete era mais do que o dobro do valor do item, e ainda com entrega super demorada. Situações assim renderam ao evento o apelido de “Black Fraude” em certos momentos, mostrando que todo cuidado é pouco.
Por isso, sempre calcule o frete e confira o prazo de entrega antes de finalizar a compra. No calor da promoção, é comum o consumidor só olhar o valor do produto no carrinho e ignorar as letrinhas sobre envio. Não faça isso. Insira seu CEP, veja as opções de entrega e seus custos. Se o frete expresso for caro demais, avalie o frete normal; se ambos forem proibitivos, considere que talvez aquela oferta não seja tão boa no final das contas. Compare o preço total (produto + frete) entre lojas também – às vezes um item um pouco mais caro com frete grátis sai melhor do que o barato com frete alto.
Além do preço, note o tempo de entrega estimado. Durante grandes promoções, algumas lojas prometem prazos que não conseguem cumprir, levando a uma avalanche de atrasos. Na Black Friday 2021, por exemplo, atraso na entrega foi o líder do ranking de reclamações no Reclame AQUI, muito em parte porque e-commerces prometeram fretes expressos “turbinados” que depois não conseguiram honrar (blog.reclameaqui.com.br). Então, desconfie de promessas milagrosas de entrega (como “receba amanhã comprando no Black Friday” em plena madrugada de altas vendas). Pode acontecer? Pode, mas tenha em mente que a demanda é enorme e a logística fica sobrecarregada nessas datas.
Outro ponto crítico é a política de troca e devolução. Antes de comprar, verifique se a loja aceita devolução dentro do prazo legal e em quais condições. No comércio eletrônico brasileiro, o Código de Defesa do Consumidor garante o direito de arrependimento em até 7 dias após o recebimento do produto, com devolução integral do valor pago.
A loja não pode dificultar ou cobrar pelo frete de devolução nesse caso. Entretanto, algumas impõem burocracias exageradas ou prazos curtos para trocas (no caso de produto com defeito, por exemplo). Leia os termos ou busque no Reclame AQUI se há queixas sobre a loja se recusando a cancelar compras. Conhecer seus direitos e as regras do vendedor evita cair em pegadinhas pós-compra.
Dica Hekno: No momento da empolgação com o desconto, respire fundo e faça um check-list: Qual o valor do frete? O prazo de entrega me atende? E se eu precisar devolver, como funciona? Uma oferta só vale a pena se todo o contexto da compra for favorável. Portanto, antes de finalizar, certifique-se de que não haverá surpresas no frete ou na entrega, e de que você sabe exatamente como proceder caso precise devolver o produto ou acionar a garantia.

Erro 7: Deixar a emoção dominar e comprar por impulso
Por fim, um erro que resume muitos dos anteriores: agir por impulso, guiado pela emoção e pela pressão da promoção, em vez de por uma decisão planejada. As grandes liquidações online são projetadas para mexer com nosso psicológico – contagem regressiva na tela, banners de “últimas unidades”, “só até meia-noite”, e aquele bombardeio de ofertas de todos os lados.
É fácil se sentir no último dia da Terra para comprar algo barato. Mas essa ansiedade é uma armadilha perigosa: sob efeito do FOMO (fear of missing out, ou medo de ficar de fora), consumidores acabam comprando coisas que nem precisam ou gastando muito além do orçamento só porque “era promoção”. Como bem colocou o Idec, a enxurrada de ofertas pode tirar muita gente do eixo e, se você não tomar cuidado, pode terminar comprando algo de que não precisava ou ser enganado.
Lojas usam diversas estratégias para criar esse senso de urgência artificial. Um exemplo clássico é o cronômetro em contagem regressiva nos sites, às vezes combinado com frases do tipo “mais 15 pessoas estão visualizando este item agora”.
Isso tudo serve para você pensar que, se não comprar naquele instante, perderá para sempre a oportunidade. No entanto – vale lembrar – promoções são cíclicas. A Black Friday e a Cyber Monday duram um dia cada, sim, mas logo em janeiro o comércio costuma derrubar os preços novamente para queimar estoques que sobraram do Natal. Ou seja, outras oportunidades sempre virão. Não é o fim do mundo não aproveitar aquele desconto, especialmente se for de um produto que não estava nos seus planos iniciais.
A melhor forma de não deixar a emoção trair você é planejar as compras. Antes de começar a navegar nas promoções, pare e faça uma lista do que realmente precisa ou deseja, e defina um orçamento máximo. Se possível, já pesquise antecipadamente a faixa de preço desses itens (aproveitando as dicas de histórico e comparação acima). Com isso em mente, fica mais fácil resistir às tentações aleatórias.
Se você está de olho numa nova televisão, foque nela; não caia na armadilha de colocar também aquele smartphone em promoção no carrinho “porque o preço está bom”, sem você precisar de fato. Tenha foco, como recomenda especialistas – ao navegar, evite até entrar em categorias que não te interessam só para “dar uma olhadinha”idec.org.br, pois isso só aumenta a chance de compras por impulso.
E claro, cuide do seu bolso. Analise se você pode bancar a compra naquele momento ou se está forçando a barra no cartão de crédito. Um desconto não vale a pena se vai resultar em endividamento ou em contas atrasadas no mês seguinte. Promoções vão e vêm; dívidas podem ficar bem mais tempo. Consumir de forma consciente é evitar o arrependimento depois – tanto pelo produto que não era necessário quanto pela fatura que vai chegar. Lembre-se: a decisão final de compra deve ser sua, não do reloginho na tela.
Dica Hekno: Vá às compras promocionais com um plano em mente. Faça uma lista de prioridades e estabeleça limites de gasto. Na hora da euforia, releia sua lista e pergunte-se: “Eu realmente preciso disso ou estou levando só por estar barato?”. Se for o segundo caso, pense duas vezes. Comprar com inteligência é saber dizer alguns “nãos” aos impulsos para poder dizer “sim” quando realmente importa.
Conclusão
Datas como Black Friday, Cyber Monday e outras promoções online podem, sim, ser ótimas aliadas do consumidor – desde que ele esteja preparado para driblar as armadilhas. Vimos aqui os 7 erros comuns em promoções online que mais levam pessoas a cair em ciladas: desde acreditar em qualquer desconto sem verificar, até esquecer de checar o frete ou comprar movido pela pressa. A boa notícia é que todos eles podem ser evitados com informação e calma. Em resumo: pesquise sempre (preços, lojas, reputação), desconfie do exagero (seja desconto mirabolante ou prazo impossível), leia os detalhes (frete, condições) e planeje suas compras (não deixe a emoção tomar conta).
Ao adotar essas práticas, você passa de um consumidor vulnerável a um consumidor consciente e empoderado, capaz de aproveitar o melhor das promoções sem dores de cabeça. Lembre-se de que você tem direitos – se mesmo tomando cuidados algo der errado, não hesite em buscar os órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, e registrar sua reclamação. A experiência de compra deve ser positiva do começo ao fim, e empresas sérias respeitam isso.

A Hekno acredita no poder do consumo inteligente para economizar dinheiro e evitar frustrações. Esperamos que este guia sirva como um companheiro útil nas suas próximas compras online. Com um olhar atento e as dicas certas em mente, você poderá dizer adeus às propagandas enganosas e aproveitar as ofertas de verdade com total segurança. Boas compras – com consciência e economia!
Dica Hekno final: Informação é o seu melhor desconto. 😉 Seja um consumidor informado e faça da Black Friday (e de qualquer promoção) uma aliada do seu bolso, não uma inimiga. Boa sorte nas ofertas!
Compartilhe este post com quem sempre cai em “promoções imperdíveis” e ajude mais gente a comprar com consciência!
Fontes: Procon-SP, Reclame AQUI, Idec, Zoom, Buscapé, CNN Brasil, InfoMoney, Uninter Notícias. (Referências completas inseridas ao longo do texto.)